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ELAINE LOPES - UMA BRASILEIRA QUE CONQUISTOU BARCELONA


Elaine Lopes nasceu na cidade de Uberlândia, Minas Gerais.

Morava com a avó Hermínea Pereira. Fez seus estudos de graduação pela Unitri – Universidade do Triângulo, e depois  UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde fez mestrado em Marketing.

Depois de passar por problemas particulares, tinha duas escolhas: ficar se lamentando ou se fortalecer pela fé. Escolheu o segundo.

Com as orientações de Rosita (Rosicler) que tem um grupo de oração carismático católico na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, o apoio de amigos e da família, Elaine resolveu recomeçar sua vida muito longe. Estudou espanhol na escola de Marianela, arrumou as malas e foi para Barcelona, sem conhecer ninguém, com sua coragem e determinação.

No primeiro ano, conseguiu uma bolsa de estudos para começar seus estudos de doutorado na Universidade de Barcelona. Com seu esforço, simpatia e inteligência, foi cativando pouco a pouco, todos na univerdade. Quando terminou o doutorado foi convidada para ser professora. A primeira professora brasileira da Universidade Autônoma de Barcelona. Nas avaliações, feitas pelos alunos, sempre está acima da média. Mesmo com seus “acentos”, o que é o “charme” que é o sotaque brasileiro.

Este ano está na coordenação de práticas em doutorado de publicidade e atua a professora de marketing.

Elaine também é consultora e tem seu contato através do blog: http://market-research-bcn.blogspot.com/



Elaine fala sobre as potencialidades do Brasil

 
Brasil supera a China como um destino de capital de risco internacional

O Brasil está se destacando como o mercado emergente de escolha para os investidores em capital de risco, acima até da China, segundo a última pesquisa EMPEA / Coller Capital, a associação que reúne profissionais do setor. Nos próximos dois anos, os investimentos em capital de risco emergentes irá aumentar em cerca de 20% devido à alta rentabilidade que países como os BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China) oferecem em comparação com mercados desenvolvidos eo gigante brasileiro será o favorito nesse intervalo.

O estudo é relevante porque EMPEA é definido como "uma associação global independente, cuja missão é catalisar capital privado e capital de risco nos mercados emergentes", ou seja, é uma espécie de guarda-chuva mundial dos 280 grandes investidores institucionais e gestores de capital privada e fundos de capital de risco no mundo. O otimismo sobre mercados emergentes é muito pronunciada entre os investidores, dos quais nada menos que 73% espera que fundos de capital para esses mercados a serem criados em 2011 vai oferecer retornos mais elevados do que aqueles que vêem a luz nos mercados desenvolvidos. De todos estes mercados emergentes, onde os investidores estão de olho, China ocupa o primeiro lugar, à frente de nações como a China pela primeira vez ou a Índia. Na verdade, a América Latina está acima de concorrentes como a Rússia ou a Turquia, e também os gigantes chinês e indiano, o que dá uma idéia da força da região.

Em 2010, o Brasil respondeu por 46% das operações de investimento na América Latina, e foi alvo de 76% do capital total investido. Portanto, o país governado por Dilma Rousseff se destaca como um dos gigantes entre os países emergentes. A contrapartida deste fluxo de capital poderia ser em um cenário que já foi antecipado pelo FMI, "superaquecimento" da economia brasileira e um possível aumento nos preços de grande preocupação para o governo brasileiro. Embora, por enquanto, a notícia continua sendo boa.


Comentários

natal fernando disse…
Realmente, parece-me que a palavra “superaquecimento” da economia brasileira seria mais adequada chamar de “euforia” da classe média que sustenta o aquecimento. Mas há que ter cautela com isso também já que o consumismo gerado é em função de excesso de crédito. Tudo pode ser comprado em longas parcelas mensais. Mas há sinais de aumento da inadimplência. A desvalorização do dólar que estamos verificando estimula as viagens ao exterior, facilitadas também por meio de financiamentos. Mas quando se fala em capital de risco logo todos entendem que não é coisa boa, claro que para o investidor. E realmente, recentemente houve um aumento da aversão ao risco que podemos ver refletida nas cotações das ações de empresas. Mas passamos longos anos criando regras estimuladoras para trazer capitais estrangeiros para o Brasil. Agora o Governo se vê impelido a criar regras para evitar a entrada de capitais. Mas o nosso risco está calculado e amparado num colchão de poupança de US$ 350 bilhões em reservas internacionais, mas também o Governo se beneficia da redução de exposição ao crédito se utilizando dos compulsórios dos bancos.
Bem verdade que todos esses dinheiros são devidamente registrados no Banco Central. De modo que tudo está sob controle de um sistema financeiro altamente regulado e eficiente. Quando dizemos capitais de risco ou capitais estrangeiros, dentro disso estão entrando no Brasil bens, serviços, máquinas, equipamentos destinados à produção de bens ou de serviços, bem como os recursos financeiros ou monetários para aplicação em atividades econômicas. Há disposições legais que devem ser observadas com relação a investimento direto, créditos externos (empréstimos, financiamentos de importação com prazos superiores a 360 dias), contratos de assistência técnica, royalties e assemelhados, e aplicações no mercado financeiro e de capitais – portfólio. Também são registrados no Banco Central os contratos de garantia prestada por organismos internacionais em operações de crédito interno.
A respeito dos movimentos externos de capitais no mundo, as autoridades europeias já começam a dar sinais de encaminhamento das crises, fazendo ajustes fiscais, como por exemplo, quando o BCE comprou títulos espanhóis e italianos, fazendo baixar os juros. Torço pela estabilidade da economia espanhola onde espero morar alguns meses ou viver em paz em Barcelona ou San Sebastian quando eu me aposentar...

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