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OFICINA DE HISTÓRIAS DE VIDA É MINISTRADA EM UBERLÂNDIA


Professora Iara Helena Magalhães (à esquerda) e Ariane Bocamino (Produtora do projeto)

Cenas do curso.
 Entrevista com Professora Iara Helena (veja o vídeo)

No último sábado, 09 de março, das 9h às 17h, aconteceu a oficina “Histórias de Vida”, no Serviço Social do Comércio (Sesc), em Uberlândia, Minas Gerais.



O público alvo do curso era formado por pessoas interessadas em memória oral e comunicação audiovisual, com mais de 16 anos de idade. No curso os participantes aprenderam a fazer a elaboração de roteiro de entrevistas e de projetos audiovisuais, sendo direcionados para reflexão da importância da memória social. O projeto é realizado com o subsídio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e devido a isso não foi cobrada taxa de inscrições.



A ministrante, Iara Helena Magalhães, que teve a primeira formação em odontologia, na USP de Ribeirão Preto (SP), fez especialização em pediatria, mas de 2003 até os dias atuais, atua na área de cinema, onde se tornou mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC (Pontifícia Universidade Católina), é professora na Unitri – Centro Universitário do Triângulo, nos cursos de comunicação social, moda, administração, arquitetura, sempre buscando passar a “significação da arte”.



Iara foi convidada pelo projeto Triângulo das Geraes, que faz parte de um programa televisivo, exibido no CINEBRASILTV (CTBC TV / SKY), tv a cabo, diariamente, e na Rede Minas, aos sábados e segundas. A professora é responsável pela realização oficinas de formação, no término de cada edição do projeto. O foco é a memória oral e de possibilidades de registro dessa memória. A professora já trabalhou em 11 projetos, sendo o último, décimo primeiro, ministrado em Uberlândia. Todas cidades são escolhidas pela produção do programa Triângulo das Geraes, no qual, representantes de cada cidade foram entrevistados. Os motivos das escolhas de cada cidade são os mais variados, desde a singularidade de cada uma dessas histórias, até a importância de comunicar.



A expectativa da oficineira é que todas as comunidades, aonde aconteceram as oficinas, façam a utilização dessa ferramenta para a produção de projetos culturais, de criação de memória. “O objetivo é fazer com que a memória cultural, de nosso povo, de nossa gente, de nosso mundo, continuem com a ação de cada um em suas comunidades”. Enfatiza Iara.









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Éramos dezesseis histórias,

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Experiências compartilhadas,

Dilaceradas de outrora,

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