Pular para o conteúdo principal

ARAGUARI ATLETICO CLUBE APRESENTA NOVO PROJETO E HOMENAGEIA EX-ATLETAS

A nova diretoria do Araguari Atlético Clube, no último dia 16 de abril, em reunião aberta ocorrida no Teatro “Odette Machado Alamy”, situado no bairro Industrial da cidade de Araguari, Minas Gerais, tornou público o projeto desenvolvido pelo grupo gestor, conhecido por “G4”, para a reestruturação do glorioso “Galo da Comarca”.




O evento contou com a presença de ex-atletas do futebol profissional e amador, homens e mulheres, que fizeram parte da história do Clube. Momentos de muita emoção marcaram a solenidade.


Foi-me concedida a palavra, como historiadora, para descrever um pouco da história das Pioneiras do Futebol Feminino no Brasil. Logo após, a ex-atleta Darci de Deus Leandro falou pelas pioneiras colocando-se a disposição para divulgar mais uma vez o nome do Araguari Atlético Clube.




Dr. Gilson Montes e Professor "Domingão"


Os convidados foram brindados com muitas surpresas, como o espaço para galerias de fotos, a apresentação de dança e a encenação do Professor “Domingão”, onde com seu jeito particular e criativo, mostrou que apesar de uberabense, agora que vestiu a camisa do Araguari, o ‘incorporou’ como time do coração exaltando com muito orgulho o projeto do novo clube, apresentado por Danilo Scagliarini, gestor de comunicação e marketing do clube, inclusive com a finalização do Estádio Vasconcelos Montes.


Viúva de Ney Montes, Marly Teresa de Paiva Montes, na galeria de fotos do evento.


A participação do radialista Edson Rodrigues, foi marcada pela demonstração de sua invejável memória, relembrando nomes de antigos jogadores, com escalações completas e suas particularidades.


Lembrou, emocionado, que o responsável pelo seu sucesso como radialista foi iniciado por Ney Montes(1929-2004) [responsável pela criação do futebol feminino e sua divulgação no Brasil, que certa vez ao passar por um evento de handball que estava sendo narrado por ele, Ney Montes percebeu seu talento e foi convidado para narrar um jogo treino do Araguari Atlético Clube. Nesse jogo, que aconteceu em uma sexta-feira, o Araguari venceu a partida por 10x0. Satisfeito com o resultado da narração foi convidado, então para narrar o jogo de domingo, entre o Fluminense (Araguari) x Ponte Preta (SP) na rádio. Segundo ele, três meses após aquela narração estava sendo contratado pela Rádio Cultura de Uberlândia ganhando o dobro do melhor narrador esportivo da época.


A família de Ney Montes (1929-2004), com o radialista Edson Rodrigues, da esquerda para direita.
Dr. Gilson Montes, Marly Montes, Teresa Cristina Montes Cunha, Edson Rodrigues, Paulo Montes, Sérgio Montes e esposa Cristina.




Edson Rodrigues nasceu em Amanhece, distrito de Araguari (Minas Gerais) e hoje aos 67 anos, traz em sua bagagem a participação na equipe de radialistas esportivos da Rádio 730, antiga Rádio Clube, de rádios nas cidades como Araguari, Uberlândia e Belo Horizonte (em Minas Gerais); Brasília (DF); Rio de Janeiro (RJ); Anápolis e Goiânia (em Goiás), narrando 08 (oito) copas do mundo, mais de 4.000 jogos e mais de 14.000 gols. Ele terminou seu discurso, fazendo uma narração de ataque e gol fictícia de um jogo entre o Araguari e Fluminense, logicamente, do último time que ele viu atuar do Araguari.


A nova diretoria do Araguari Atlético Clube, o G4, é formada por Clodomiro Luiz Gonzaga, o Miro, como Presidente, o gestor de Desenvolvimento Técnico e Futebol Carivan Cordeiro; o gestor Administrativo e Patrimônio Flávio Rosa Alves; e o gestor de Comunicação e Marketing Danilo Scagliarini de Carvalho, vestidos com a camiseta comemorativa do clube, encerrou o evento, chamando todos ex-atletas para subirem ao palco e tirarem uma foto que ficará no arquivo.
O presidente do Araguari, Miro, com sua equipe gestora com as camisetas comemorativas do clube.

Comentários

natal fernando disse…
Teresa eu acho que já vou começar a torcer pelo Araguari Atlético Clube só por sua causa. Não tenho outro motivo. Quando eu morava em Araguari, até meus 20 anos, eu torcia pelo Fluminense e, por conseguinte, pelo Fluminense do Rio até hoje. Naquela época eu, como outros idealistas da cidade, sonhávamos com a união dos dois times por vários motivos, inclusive para unir os patrocinadores e tornar forte o futebol. Mas pelo visto isso não tem jeito. Mesmo com o sumiço do Araguari por todo esse tempo, parece que a rivalidade vai perdurar. E durante esse período o Fluminense parece que não recebeu aportes de recursos para torná-lo um grande time, mesmo sendo o único da cidade. Isso precisa de muito dinheiro, mas a paixão é maior e não importa quero ver Araguari no campeonato de qualquer jeito, com um time ou com os dois. Mas deixo uma sugestão: ao invés de "Galo da Comarca" deveria ser "Galo de Araguari". Esse negócio de comarca além de ser antigo e antiquado, vai parecer que o time ou a diretoria é formado por advogados, que não há problemas, mas o futebol deve ser para todos e por isso bem popular. Boa sorte!
teresacriscunha disse…
Natal, fico muito feliz se você começar a torcer pelo Araguari... Mandei sua sugestão do "Galo de Araguari" para os diretores. Muito obrigada por suas palavras e sua torcida. Abraços.
Unknown disse…
Teresa, estive presente e me emocionei com as homenagens prestadas a vocês, pioneiras do futebol feminino.

Parabéns...
natal fernando disse…
Teresa, começar a torcer pelo Araguari é uma proposta muito ousada. Galo é galo e Raposa é raposa. A "reinicialização" do clube passa por essa fase de captação de torcida e a desativação ocorrida deve causar uma demora em recriar uma nova geração de torcedores. Infelizmente os times brasileiros não organizam meios de tornar cativas as torcidas, transformando esse potencial em renda mantenedora dos clubes. Assim, grandes times, com numerosa torcida no país afora, não recebem nenhuma contribuição desses torcedores. Mas há como montar esse projeto, por exemplo, fazendo o cadastramento dos torcedores e regulamento que permita ao clube oferecer vantagens aos sócios, tanto de vagas no estádio (algumas por ano), cadeiras especiais e recentemente a possibilidade de pontuação em cartões de fidelidade. Assim, adotar pode ser uma possibilidade, no âmbito das ideias, mas ser torcedor...
natal fernando disse…
Teresa, começar a torcer pelo Araguari é uma proposta muito ousada. Galo é galo e Raposa é raposa. A "reinicialização" do clube passa por essa fase de captação de torcida e a desativação ocorrida deve causar uma demora em recriar uma nova geração de torcedores. Infelizmente os times brasileiros não organizam meios de tornar cativas as torcidas, transformando esse potencial em renda mantenedora dos clubes. Assim, grandes times, com numerosa torcida no país afora, não recebem nenhuma contribuição desses torcedores. Mas há como montar esse projeto, por exemplo, fazendo o cadastramento dos torcedores e regulamento que permita ao clube oferecer vantagens aos sócios, tanto de vagas no estádio (algumas por ano), cadeiras especiais e recentemente a possibilidade de pontuação em cartões de fidelidade. Assim, adotar pode ser uma possibilidade, no âmbito das ideias, mas ser torcedor...
jmaurogarcia@bol.com.br disse…
sou torcedor do galo desde menino, hoje aos 53 anos moro no estado do pará e fico muito feliz em ver esta camisa vermelha voltar aos gramados de nossa MG, tomara que este time possa ter a inspiracao de um Sabonete, um Quinzito, um Jair na lateral e quem sabe um Lincoln no ataque com um Valtinho segurando tudo lá atrás. Que a atual diretoria possa se inspirar em Valdemar Barbosa que foi um guerreiro nos times de base. joao mauro garcia
joao mauro disse…
Tomara que esta diretoria se inspire em Valdemar Barbosa que sozinho carregava os times de base do glorioso galo. Fiquei feliz com a noticia da volta do primeiro time do meu coracao ainda hoje, tomara que aparecam por ai alguns Quinzitos, Sabonetes, Valtinhos e Rubinhos
Moro em Marabá-Pa há muitos anos mas nao pude deixar de amar esta vermelha com estrela no peito.
Joao Mauro Garcia jmaurogarcia@bol.com.br
Fico feliz com o retorno do Araguari a ativa. Moro em Brasília há 12 anos e sempre sonhei com esse momento. Agora, é tentar acompanhar o 'Galo', da comarca ou não (rs) e torcer para que volte a representar bem a nossa cidade. Ah, será que haverá comercialização de camisas?
Tiago Cantalice disse…
Teresa, o time feminino de Araguari voltou a existir ou não? Sou da Secretaria de Políticas para as Mulheres da PR e estamos fazendo um estudo sobre o futebol feminino. Gostaria inclusive de solicitar seu contato.

Aguardo retorno,

Tiago Cantalice - 61 3411-4227 tiago.cantalice@somulheres.com.br

Postagens mais visitadas deste blog

Nelson Merola, fundador da Maqnelson (27/11/1920 - 29/11/2011) Por Natal Fernando da Silva

Foto: Jornal Gazeta do Triângula - Araguari Natal conheceu pessoalmente Sr. Nelson quando era criança e o mesmo era patrão do  seu tio Jarbas Marques Póvoa. Quando tinha 9 anos, Sr. Nelson entregou a Natal e ao tio um pacote de panfletos e pediu para o menino distribuir para as pessoas dentro da exposição na feira agropecuária de Araguari dos equipamentos agrícolas da Maqnelson, gratificando em dinheiro pela ajuda. Natal afirma que sempre que passa em Catalão vê uma loja moderna na entrada da cidade onde continua vendendo equipamentos agrícolas.  QUEM FOI NELSON MEROLA Nelson Merola, araguarino de Coração, nasceu em Uberaba, com um ano de idade veio para Araguari. Cursou o primário e o ginásio no Colégio Regina Pacis. Exerceu a profissão de relojoeiro por vários anos, sendo gerente da Casa Nephitali Vieira. Fundou e tornou-se presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Araguari, sendo pioneiro em despertar o espírito sindicalista. Participou também do desenvolvimento do

O Grupo Bahamas inaugura mais uma unidade em Uberlândia

Vista interna da unidade Santa Rosa. Foto: Daniel Nunes / Secom / PMU Com o objetivo de expandir a rede na cidade de Uberlândia, o Grupo Bahamas reuniu nessa noite (15) terça-feira, em evento de relacionamento, fornecedores de todo Brasil, empresários, políticos e convidados especiais. A reunião foi na loja que será inaugurada amanhã, localizada à Avenida Cleanto Ribeiro Gonçalves, 600, no bairro Santa Rosa. Segundo Nelson Junior, diretor de Marketing do Grupo Bahamas, a entrega da nova unidade ocorre em dois momentos. O primeiro momento é de relacionamento, onde os fornecedores podem ver o posicionamento de seus produtos e conhecerem a loja. O segundo momento é o evento de inauguração, que será quarta (16) às 13h, onde será aberto ao público consumidor em geral. O Grupo Bahamas trabalha com três bandeiras. Em Uberlândia a primeira loja foi Bahamas Mix, que é uma bandeira focada em vendas no atacado e varejo, a nova unidade do Santa Rosa é uma unidade de bandeira em formato de su

OS MIL E UM MÁRIO NUNES

Em meio à escuridão e sons sussurrados perdidos, eis que surge uma luz direcional, com seu círculo como sol, iluminando a cortina cor vermelha rubra escura, em tecido aveludado. Envolta em tantas respirações que por vezes se prendem de expectativa, surge uma música a quebrar aquele silêncio colorido. Seriam trombetas?Abrem-se as cortinas, que do centro se separam devagar, e lá no meio do palco, uma figura inusitada, com sua cartola preta em punho, e na outra mão gestos como se puxassem fios invisíveis de dentro da cartola...E dela começam a sair imagens, sons e luzes multicoloridas. Eis a mágica! E como numa metáfora da vida, tentamos visualizar as mil e uma facetas dessa figura ímpar – Mário Nunes! Na sala de entrada do escritório, em cada canto, havia painéis montados, com fotos recortadas e sobrepostas sobre recortes de jornais, também havia fotocópias de recortes e fotos, tudo minuciosamente montado, com uma ordem que parecia confusa, mas ali estava o verdadeiro tesouro de Már